A Síndrome de Down (SD) não é uma doença e sim uma condição genética inerente a pessoa, porém, está associada a algumas questões de saúde que devem ser observadas desde o nascimento da criança.
A SD é a primeira causa conhecida de discapacidade intelectual, representando aproximadamente 25% de todos os casos de atraso intelectual. Estima-se que no Brasil ocorra 1 em cada 700 nascimentos, o que totaliza em torno de 270 mil pessoas com Síndrome de Down; no mundo, a incidência estimada é de 1 em 1 mil nascidos vivos.
Um conjunto de alterações associadas à SD exige especial atenção e necessitam de exames específicos para sua identificação: cardiopatia congênitas, alterações oftalmológicas, auditivas, do sistema digestório, endocrinológica, do aparelho locomotor, neurológicas, hematológicas e ortodônticas. Estudos nacionais revelam também, alta prevalência de doença celíaca (5,6%) em crianças com SD, que em caso de suspeita devem ser acompanhados por especialistas.
As pessoas com trissomia do cromossomo 21, têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população. As características físicas associadas à trissomia são: olhos amendoados, maior propensão ao desenvolvimento de algumas doenças e hipotonia muscular.
É essencial que bebês e crianças com Síndrome de Down sejam acompanhadas desde cedo com profissional multidisciplinar e exames diversos para diagnosticar o quanto antes quaisquer anormalidades cardiovasculares, gastrointestinais, endócrinas, auditivas e visuais.
Todos anos no dia 21/3 (dia 21, cromossomo envolvido, mês 3, refere-se trissomia desse cromossomo) é comemorado o Dia Mundial da Síndrome de Down, que tem como principal objetivo conscientizar a sociedade sobre a necessidade de direitos igualitários, inclusão e bem-estar dos indivíduos com Síndrome de Down em todas as esferas sociais.