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Em: 23/04/16
O vírus Zika (ZIKA), um flavivirus emergentes, geralmente causa infecção leve em humanos, mas está associada a complicações neurológicas graves e resultados adversos fetais. ZIKA é transmitido aos seres humanos, principalmente por mosquitos Aedes. No entanto, há alguma evidência de transmissão sexual. Dois estudos demonstraram a presença de ZIKV infecciosa em sêmen. Um artigo recente descreve a detecção de RNA em ZIKV sêmen 62 dias após o início da doença.
Leia mais: http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMc1604449?query=featured_zika

 
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Em: 15/04/16
Vem aí! 23 de Julho de 2016 em Salvador, Hotel Mercure, Rio Vermelho - II Jornada Científica do SIAT BAHIA, com convidados especiais de reconhecida competência nacional e internacional, vindos do Rio Grande do Sul, Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais e Bahia estarão reunidos para discutir os seguintes temas:

  • Epigenética 
  • A importância dos SIAT(s) na prevenção dos defeitos congênitos – Panorama no Brasil e no mundo
  • Políticas públicas de saúde voltadas para defeitos congênitos
  • Importância do CMA (Análise Cromossômica por Microarray) no diagnóstico e manejo de defeitos congênitos
  • Aspectos clínicos e laboratoriais da detecção intrauterina de anormalidades êmbrio-fetais.
  •    CASO CLÍNICO 1 (Talidomida)   
  • CASO CLÍNICO 2 (Radiação) 
  • CASO CLÍNICO 3 (Anticonvulsivante)
  • Infecções congênitas e suas implicações na gestação
  • Síndrome da Zika congênita    
  • Efeitos da microcefalia 
  • Diagnóstico laboratorial na síndrome da Zika congênita 
  • Síndrome Alcoólica Fetal (SAF): Diagnóstico pré e pós-natal e tratamento
  • Investigação clínico-laboratorial e abordagem terapêutica no abortamento habitual
  • Reprodução assistida: Aspectos clínicos e legais

                                       REALIZAÇÃO
SIAT/BA - Sistema de Informação sobre Agentes Teratogênicos - UFBA
SGM - Serviço de Genética Médica da UFBA
 
 
Em: 02/12/14
International Centre for Genetic Enginering and Biotechnology!
Theoretical and Practical Course “3rd South and Central American Workshop on Genomics and Community Genetics” Salvador, Bahia, Brazil, 16 - 23 October 2015
Saiba mais: http://www.icgeb.org/course-application-brazil-2015.htmlhttp://www.icgeb...
 
Em:16/11/13 OMS lança estratégia para melhorar planejamento familiar no pós-parto Objetivo é que as mulheres recebem informações e acesso à métodos contraceptivos para evitar nova gravidez antes de dois anos A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou uma iniciativa para melhorar o acesso das mulheres ao planejamento familiar, após terem dado à luz e durante o primeiro ano de maternidade. De acordo com a agência, a ferramenta denominada "Acesso Completo ao Planejamento Familiar Pós-Parto" fornece intervenções de cuidados de saúde a todos os níveis. Apresentado nesta quarta-feira (13), em Adis Abeba (Etiópia), o recurso pretende ampliar o acesso às medidas para novas mães através de métodos cientificamente comprovados. A agência lembra que há riscos para a saúde das mães e dos bebês devido ao curto espaço de tempo entre as vezes em que elas engravidam ou quando a gravidez ocorre num momento indesejado. Estudo sobre Dados Demográficos e de Saúde em 27 países em desenvolvimento demonstra que 95% das mulheres querem evitar nova gravidez por pelo menos dois anos após o parto. Entretanto, quase sete em cada dez não usam nenhum método de contracepção. A Etiópia é destacada em análise similar por ter oito em cada 10 mulheres sem usar qualquer contraceptivo após terem um filho De acordo com a OMS, um espaçamento de pelo menos dois anos entre duas gestações pode evitar 10% das mortes de bebês, e cerca de um em cada cinco casos de mortes de crianças entre um e quatro anos de idade. Os principais alvos do novo recurso são gestores de programas de saúde e responsáveis pela criação de políticas para o setor. Uma das principais ações propostas é garantir boa aplicação da estratégia de distribuição e incentivo do uso de contraceptivos no pós-parto. Também foi sugerido material informativo de alta qualidade e de fácil compreensão sobre as opções de planeamento, além da aplicação de padrões globais de cuidados na formação dos profissionais de saúde. O lançamento dos novos procedimentos aconteceu na capital etíope durante a Conferência Internacional sobre Planeamento Familiar que termina nesta sexta-feira (15). Fonte: Isaudenet ........................................................................................................................... Em: 09/11/13 SP registra taxa de depressão pós-parto duas vezes maior que média mundial Estudo realizado com 273 mulheres que deram à luz em um hospital público de São Paulo revelou uma prevalência de depressão pós-parto cerca de duas vezes maior que a média mundial descrita na literatura científica. Os resultados mostram ainda que, no primeiro ano de vida, os filhos das mães deprimidas apresentavam prejuízos no desenvolvimento. A investigação foi conduzida no âmbito de um Projeto Temático FAPESP coordenado por Emma Otta, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP-USP). Segundo Otta, a pesquisa foi desenvolvida a partir do enfoque teórico e metodológico da etologia, ciência que estuda o comportamento animal. A perspectiva evolucionista orientou a formulação das várias hipóteses investigadas, como a relação entre a notável dependência do bebê humano, sua predisposição natural para a formação de vínculos (apego e intersubjetividade primária) e a necessidade de imersão em um grupo familiar e cultural para o desenvolvimento cognitivo. Também foi investigada a influência das dificuldades do ambiente social e afetivo sobre as estratégias de investimento parental e de desenvolvimento infantil. "O tipo de rede de apoio nas diversas fases do ciclo de vida reprodutiva da mãe pode influenciar o investimento parental e a ocorrência de depressão pós-parto", disse Otta. Segundo ela, o Projeto Temático visou ao entendimento dessa rede de determinantes e das possíveis funções adaptativas das reações depressivas e dos efeitos das características da interação mãe-bebê no desenvolvimento, com especial atenção ao desenvolvimento neuropsicomotor e cognitivo da criança, envolvendo a linguagem, a empatia e os comportamentos pró-sociais. Foram recrutadas, inicialmente, cerca de 400 gestantes que realizaram consultas de pré-natal em Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Bairro do Butantã e cujo parto estava previsto para ocorrer no Hospital Universitário (HU-USP) entre setembro e dezembro de 2006. Destas, 273 deram à luz no HU e foram incluídas no estudo. As mulheres e seus filhos foram acompanhados durante os três anos seguintes ao parto. Durante esse período, diversas entrevistas foram realizadas com o intuito de avaliar a interação entre mãe e bebê, a presença de sintomas depressivos nas mulheres, a percepção materna sobre o relacionamento com a criança e o desenvolvimento infantil. Uma primeira filmagem foi feita ainda na sala de parto, na primeira interação mãe-bebê. Na avaliação realizada no quarto mês após o parto, as 150 mulheres que ainda participavam do estudo preencheram um questionário de rastreamento para depressão pós-parto e 28% demonstraram sinais do transtorno. Segundo Otta, o índice médio mundial descrito na literatura científica varia entre 10% e 15%. Em um estudo integrado ao Temático, cujos resultados devem ser publicados em breve, os pesquisadores compararam os dados das mulheres que deram à luz no HU-USP com o de 257 mulheres que tiveram seus filhos em um hospital privado de alto padrão da capital. Nesse segundo caso, a prevalência de depressão pós-parto na amostra foi de 7% abaixo da média mundial. Nas duas amostras, os recém-nascidos apresentaram condições de saúde semelhantes. A idade da mãe, a escolaridade, o número de visitas pré-natal e de cesarianas foram maiores entre as mães do hospital privado. "Embora os indícios de depressão fossem menores dependendo do hospital ou do nível socioeconômico, as variáveis mais importantes, segundo o modelo estatístico utilizado na análise, foram escolaridade e apoio social", contou Maria de Lima Salum e Morais, pesquisadora do Instituto de Saúde de São Paulo órgão vinculado à Secretaria do Estado de Saúde. Outros fatores que mostraram forte correlação com o risco de depressão pós-parto foram a frequência e a gravidade dos conflitos com o parceiro maior na amostra do hospital público e a ocorrência de episódios anteriores de depressão. "Um número maior de mães na amostra do hospital privado relatou ter passado anteriormente por consultas e tratamento para depressão, talvez porque essas mulheres tenham mais acesso a serviços de saúde. Na amostra do hospital privado, todas as mães com depressão pós-parto relataram ter vivenciado episódios anteriores de depressão", disse Morais. Para Otta, é possível que apenas parte das mulheres diagnosticadas nas duas amostras tenha de fato desenvolvido depressão pós-parto. "Algumas possivelmente já tinham depressão e o problema permaneceu ou retornou após o nascimento do filho", afirmou. Outros fatores de risco para depressão pós-parto identificados na pesquisa, porém com menor peso, foram um maior número de filhos, a existência de filhos de relacionamentos anteriores, maior número de crianças morando na mesma casa, gravidez não desejada, rejeição na infância, menarca precoce e menor idade materna. Os dados foram publicados no Boletim do Instituto de Saúde. Reflexos na relação mãe e filho O impacto da depressão pós-parto na relação entre mãe e filho e no desenvolvimento infantil foi avaliado mais profundamente na amostra do hospital público. Os pesquisadores usaram protocolos para avaliar, entre outros fatores, a disponibilidade emocional materna, o estilo de apego da criança à mãe e seu desenvolvimento neuropsicomotor. As mães eram filmadas enquanto interagiam com seus filhos em uma sala de observação do laboratório. Em seguida, os pesquisadores entrevistavam as mulheres para conhecer sua percepção sobre o relacionamento com a criança. "As mulheres com depressão, em geral, se achavam piores mães. Diziam que o bebê dava mais trabalho, que elas tinham mais dificuldades nos cuidados com a criança, eram mais impacientes e dedicavam menos tempo ao filho. Mas quando os vídeos foram analisados por avaliadores que desconheciam a condição psicológica materna, de acordo com a escala de disponibilidade emocional de Biringen, não foi percebida diferença entre as mães com e sem depressão. Isso significa que a sintomatologia depressiva não interferiu significativamente na qualidade da interação mãe-bebê aparente para um observador externo", contou Otta. Essas análises foram realizadas durante o trabalho de pós-doutorado de Vera Regina Jardim Ribeiro Marcondes Fonseca. Os resultados foram divulgados em artigo publicado nos Cadernos de Saúde Pública. Em outro estudo, realizado durante o mestrado de Renata de Felipe, sob orientação de Vera Silvia Bussab, também vinculado ao Temático, observou-se que as mães com depressão pós-parto vocalizavam menos com seus bebês, principalmente quando tinham outros filhos. De Felipe também relatou que o padrão de interação das mães sem depressão com seus filhos era mais consistente e aquelas que verbalizavam mais também sorriam mais e olhavam mais para seus bebês. Essa correlação entre verbalização, sorriso e olhar não foi observada entre as mães com depressão. Reflexos no desenvolvimento do bebê Durante as observações feitas aos quatro meses, os pesquisadores notaram que os filhos das mulheres com depressão pós-parto procuravam menos o olhar da mãe. No entanto, não houve nesse momento diferença no desenvolvimento neuropsicomotor entre os dois grupos. Quando as crianças completaram 12 meses, foi aplicado o procedimento da Situação Estranha de Ainsworth, que busca avaliar o estilo de apego da criança à mãe e seu grau de segurança. A análise dos vídeos mostrou que os filhos de mães depressivas exploravam menos a sala, manipulavam menos os brinquedos e apresentavam mais movimentos repetitivos com as mãos, braços e cabeça quando interagiam com uma pessoa estranha na ausência temporária da mãe. Essa análise foi realizada durante o trabalho de pós-doutorado de Carla Cristine Vicente, com apoio da FAPESP. "Podemos dizer que as crianças apresentaram desenvolvimento típico, mas que algumas diferenças de ritmo foram identificadas. Os filhos de mães com depressão apresentaram um desempenho inferior em desenvolvimento motor fino [manipulação de objetos, movimentos delicados] e motor grosso [andar, subir escadas]. Curiosamente, essas crianças se saíram melhor na avaliação de linguagem do que os filhos de mãe sem depressão. Talvez por terem uma mãe menos responsiva, tivessem de aprender a se expressar mais verbalmente", contou Tania Lucci, que fez seu mestrado sobre o tema. Durante o Projeto Temático, foram aplicados vários protocolos de pesquisa para avaliação de empatia e comportamentos sociais. Aos 24 meses, foi realizado o teste do Teddy Bear, que busca avaliar a reação das crianças diante de uma pessoa em dificuldades. "Mais de 60% dos bebês tentou ajudar o experimentador quando este começou a chorar depois que o seu ursinho de pelúcia quebrou. Algumas chamaram a mãe e outras chegaram a dar seu próprio brinquedo na tentativa de consolar o pesquisador. Não foi identificada relação com a condição materna", contou Otta. Esta análise foi realizada durante o mestrado de Gabriela Sintra Rios. Em tarefas de cooperação social, aos 36 meses de idade, os filhos de mães com depressão ignoraram mais o pedido materno para interromper a brincadeira e ajudaram menos a guardar os brinquedos em uma caixa. Além disso, ajudaram menos a pesquisadora em dificuldades. "As crianças filhas de mães sem depressão negociam mais com as mães", comentou Vera Bussab, orientadora do doutorado de Laura Cristina Stobäus. Avaliou-se também, aos três anos, a compreensão da direção do olhar e da intencionalidade, por meio de desenhos. Quanto maior o escore de depressão das mães, menor a adesão das crianças à tarefa proposta e menor o desempenho. A análise foi feita durante o doutorado de Alessandra Bonassoli Prado, sob orientação de Bussab. Fonte: Isaudenet .......................................................................................................................... Em:01/11/13 Arma secreta encontrada no leite materno protege bebês contra o HIV Comum na cicatrização de feridas, a tenascina-C também desempenha papel importante no desenvolvimento fetal A proteína de nome tenascina-C (TNC), presente no leite materno, tem a capacidade de matar o vírus da AIDS Pesquisadores da Universidade de Duque (Estados Unidos) divulgaram a decoberta de um componente do leite materno que tem capacidade para matar o vírus que causa a AIDS, funcionando como uma proteção em alguns bebês que não são infectados por suas mães soropositivas. "Mesmo que tenhamos medicamentos anti-retrovirais que podem trabalhar para prevenir a transmissão mãe-filho, nem toda mulher grávida realiza o teste de HIV, e menos de 60% estão recebendo os medicamentos de prevenção, particularmente em países com poucos recursos," afirma Sallie Permar. A proteína localizada agora é conhecida como tenascina-C (TNC). O estudo testou amostras de leite materno de mulheres não infectadas para ver se ele poderia combater as estirpes de HIV. "O TNC é um componente da matriz extracelular. Esta é uma proteína comumente encontrada durante a cicatrização de feridas, desempenhando um papel importante na reparação de tecidos. Sabe-se também que ela tem importante papel no desenvolvimento fetal, mas suas propriedades antivirais nunca tinham sido descritas anteriormente." Pesquisas futuras devem examinar se a proteína funciona com outros componentes do leite materno para combater o HIV. "Esta descoberta fornece suporte para induzir fatores inibidores no leite materno que podem trazer ainda maior proteção aos bebês, tais como anticorpos, que protegem completamente os bebês da infecção pelo HIV neste cenário", afirmam os cientistas. De acordo com a UNICEF, estima-se 330 mil crianças em todo o mundo em 2011 foram infectadas por suas mães durante a gravidez ou parto. Fonte: Isaudenet ........................................................................................................................... Em: 05/08/13 Amamentação pode reduzir risco de Alzheimer para as mães Outra constatação do estudo desenvolvido em Cambridge é que a proteção é aumentata com longos períodos de amamentação Um novo estudo sugere que as mães que amamentam correm um risco menor de desenvolver Alzheimer s e que longos longos períodos de amamentação reduzem progressivamente este risco. O relatório, publicado recentemente no Journal of Alzheimer?s Disease, sugere que a ligação pode ter a ver com certos efeitos biológicos da amamentação. Por exemplo, a amamentação restaura de tolerância à insulina, que é significativamente reduzida durante a gravidez, e uma das características do Alzheimer é a resistência à insulina no cérebro. Embora o estudo tenha usado como base informações de apenas 81 mulheres britânicas, os pesquisadores observaram uma correlação altamente significativa e consistente entre o aleitamento materno eo risco de Alzheimer. Eles argumentam que esta relação era tão forte que qualquer erro de amostragem potencial era improvável. Os resultados podem apontar para novas direções para combater a epidemia global de Alzheimer s, especialmente em países em desenvolvimento, onde necessárias medidas preventivas de baixo custo. Mais amplamente, o estudo abre novas linhas de investigação para entender o que faz alguém suscetível ao Alzheimer em primeiro lugar. Ele também pode funcionar como um incentivo para que as mulheres amamentem mais. Molly Fox, líder o estudo, disse que Alzheimer é a desordem cognitiva mais comum do mundo e já afeta 35,6 milhões de pessoas. "No futuro, esperamos que ele se espalhe mais em países de baixa e média renda. Por isso, é vital que desenvolvamos estratégias de baixo custo, em grande escala para proteger as pessoas contra esta doença devastadora." Estudos anteriores já estabeleceram que a amamentação pode reduzir o risco de certas outras doenças a mãe s, e a pesquisa mostrou também que pode haver uma relação entre a amamentação e o declínio cognitivo geral de das mulheres mais tarde. Até agora, porém, pouco tem sido feito para examinar o impacto da amamentação sobre o risco de Alzheimer. Fox e seus colegas Professor Carlo Berzuini e Professor Leslie Knapp entrevistaram 81 mulheres britânicas com idades entre 70 e 100. Estes incluíram mulheres saudáveis e com Alzheimer. Além disso, a equipe também entrevistou parentes, cônjuges e cuidadores. Através destas entrevistas, os pesquisadores coletaram informações sobre a histórico reprodutivo das mulheres, hitórico de amamentação, e seu estado de demência. Eles também reuniram informações sobre outros fatores que podem explicar o estado de demência, por exemplo, um acidente vascular cerebral ou tumor cerebral no passado. O estado de demência foi medido utilizando uma escala padrão chamado Clinical Dementia Rating (CDR). Os pesquisadores também desenvolveram um método para estimar a idade dos doentes de Alzheimer, no início da sua doença, usando o CDR como uma base, e levando em conta a idade e padrões conhecidos da progressão do Alzheimer. Toda esta informação foi então comparada com o histórico de amamentação. Apesar do pequeno número de participantes, o estudo revelou uma série de ligações claras entre amamentação e Alzheimer. Estes não foram afetados quando os pesquisadores levaram em conta outras possíveis variáveis, como idade, histórico educacional, idade em que a mulher deu a luz ao primeiro filho, e época da menopausa; ou mesmo histórico tabagismo ou de ingestão de bebida alcoólica. Os pesquisadores observaram três tendências principais: mulheres que amamentaram apresentaram um risco de doença de Alzheimer reduzido em comparação com as mulheres que não fizeram; história mais longa amamentação foi significativamente associada com um menor risco de Alzheimer, as mulheres que tiveram uma maior proporção do total de meses de gravidez durante a sua vida que o total de meses de amamentação, apresentaram um risco aumentado de Alzheimer . As tendências foram, no entanto, muito menos pronunciadas para as mulheres que tiveram um pai ou irmão com demência. Nestes casos, o impacto da amamentação em risco de Alzheimer pareceu ser significativamente menor, em comparação com as mulheres cujas famílias não tinham história de demência. O estudo argumenta que pode haver um certo número de razões biológicas para a ligação entre a doença de Alzheimer e da amamentação, todos os quais requerem uma investigação mais aprofundada. Uma teoria é que a amamentação priva o corpo da hormonio progesterona, compensando os elevados níveis de progesterona que são produzidos durante a gravidez. A progesterona é conhecido para dessensibilizar os receptores de estrogênio no cérebro, e o estrogênio pode desempenhar um papel importante na proteção do cérebro contra a doença de Alzheimer. Outra possibilidade é que a amamentação aumenta a tolerância à glicose, restaurando a sensibilidade à insulina após a gravidez. A própria gravidez induz a um estado natural de resistência à insulina. Isto é significativo porque a doença de Alzheimer é caracterizada por uma resistência à insulina no cérebro (e, por conseguinte, a intolerância à glicose). Fonte: Isaude.net ........................................................................................................................ Gravidez na adolescência afeta 16 milhões de meninas por ano No Dia Mundial da População, comemorado neste 11 de julho, organização pede educação sexual mais adequada A gravidez na adolescência é o tema do Dia Mundial da População em 2013, comemorado nesta quinta-feira (11). Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 16 milhões de adolescentes entre 15 e 19 têm filhos todos os anos. Na mensagem sobre a data, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, lembrou "que muitas adolescentes nunca tiveram a oportunidade de planejar a gravidez." Ele destacou, ainda, que problemas durante os nove meses e no momento do parto podem causar fístula obstétrica e outras complicações, sendo a principal causa de morte nestes casos. Segundo Ban, as adolescentes também enfrentam riscos de doenças, lesões e até morte por abortos inseguros. O Secretário-Geral defende a inclusão de mais meninas na escola primária, para que elas tenham a chance de uma boa educação na adolescência; afirmando que ao ser educada, uma jovem tem a tendência de se casar mais tarde, ficar grávida quando realmente se sentir pronta e ter um rendimento mais elevado. A ONU pede, ainda, educação abrangente sobre sexualidade, além de acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva, garantia de serviços de planejamento familiar e de prevenção e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo o HIV. Idade mínima para o casamento Para Fundo das Nações Unidas para a População (Unfpa) todos os governos deveriam criar leis que definam os 18 anos como a idade mínima para o casamento, além de prevenir o casamento infantil e suas consequências. De acordo com o Unfpa, a gravidez na adolescência está ligada à pobreza, desigualdade de gênero, violência, casamento forçado, falta de acesso a escolas e falha do sistema em proteger seus direitos. Para o Unfpa, quebrar o ciclo da gravidez na adolescência requer compromisso das nações, comunidades e indivíduos em investir nas jovens. Fonte: Isaudenet Publicação: 15/07/13