Dia Mundial do Aleitamento Materno – 1º de agosto

Durante todo o mês de agosto, é realizada a campanha “Agosto Dourado” para conscientização sobre a importância do aleitamento materno.  A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) por considerar o leite materno como “alimento ouro” para a saúde dos bebês.

A campanha busca intensificar a importância da amamentação, bem como  fortalecer a doação para os bancos de leite, auxiliando as crianças que não puderam receber o leite de suas mães. No Brasil, por exemplo, a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH–BR) promove a distribuição de leite para recém-nascidos abaixo do peso e que estão internados em unidades neonatais.

A OMS e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) avaliam que só o aleitamento materno por, pelo menos, até o 6º mês de nascido, ou estendido até os 2 anos, reduz a mortalidade em 13% até os cinco anos de vida, protegendo a criança contra desnutrição, infecções gastrointestinais. Além disso, estimula e fortalece a musculatura da face, melhora a respiração e na forma de se alimentar no futuro, protege contra doenças alérgicas e favorece a criação de melhor vínculo entre mãe e filho. No entanto, segundo dados da Unicef, apenas 4 entre 10 bebês no mundo são amamentadas.

Na pandemia gerada pelo Coronavírus (COVID-19), é recomendada a continuidade do aleitamento materno em caso de contaminação pela mãe e os cuidados de higiene devem ser rigorosos (uso de máscara, higienização das mãos, por exemplo). Os estudos recomendam a manutenção da amamentação porque o benefício supera o risco. É claro que se a mãe estiver debilitada, ela não irá conseguir isso. Essa condição deve ser respeitada.

Amamentar é uma das primeiras provas de amor e cuidado de uma mãe para com o seu filho.