Monitoramento de defeitos congênitos

Doze países da América Latina, incluindo o Brasil, já monitoram crianças que nascem com defeitos congênitos para entender melhor por que e com qual frequência essas anaomalias ocorrem, bem como promover a sobrevida e qualidade de vida dos pacientes. O monitoramento foi publicado pelo site Nações Unidas Brasil.

Os defeitos congênitos, são anomalias físicas que ocorrem antes do bebê nascer. Eles costumam ficar evidentes já no primeiro ano de vida e são a segunda principal causa de mortalidade neonatal e infantil em todo o mundo.

Nas Américas, aproximadamente uma em cada dez mortes de crianças com menos de 5 anos se deve a essas anomalias. No entanto, há informações limitadas sobre o ônus real dessas condições, segundo relato da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS).

Esses doze países já monitoram crianças que nascem com defeitos congênitos para entender melhor por que e com qual frequência ocorrem, bem como para melhorar sua sobrevida e qualidade de vida.

Com apoio dos Ministérios da Saúde, o  Centro Latino-Americano de Perinatologia - Saúde das Mulheres e Reprodutiva (CLAP/SMR) busca fortalecer os sistemas de vigilância nos países da região. Os registros provaram ser muito úteis em emergências, como, por exemplo, quando defeitos congênitos relacionados ao vírus zika foram descobertos no final de 2015.

Na América Latina, existem sistemas de vigilância dos defeitos congênitos na Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, República Dominicana, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Uruguai e Venezuela.

No entanto, a iniciativa mais antiga, que levou ao desenvolvimento de registros populacionais semelhantes, foi o Estudo Colaborativo Latino-Americano de Malformações Congênitas (ECLAMC), criado em 1967 com o apoio da OPAS.

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