O Ministério da Saúde, a maioria dos médicos e o Serviço de Informação sobre Agentes Teratogênicos - BA (SIAT/BA), recomendam abstenção total de bebidas alcoólica no período da gravidez. Mas muitas das gestantes acabam não respeitando e faz uso de uma bebidinha aqui, outra ali, achando que não faz mal nenhum.
O teor alcoólico contido nos vinhos, cervejas, drinques com frutas, uísque, entre outras, atravessam a barreira placentária podendo prejudicar um bom desenvolvimento do bebê, gerando problemas físicos, motores, déficits cognitivos, e diversas alterações comportamentais. Esse conjunto de distúrbios leva o nome de Síndrome Alcoólica Fetal (SAF).
Alguns relatos de que a SAF afetam cerca de 40 mil crianças por ano, no mundo, superando a Síndrome de Down, espinha bífida por exemplo.
Crianças nascidas de mães que fizeram uso de bebidas alcoólicas durante a gravidez apresentam malformação de face, (lábio superior bem fino, nariz e maxilar de tamanho reduzido, entre outras), microcefalia (cabeça menor que média), anormalidade cerebrais diversas, malformações em órgãos como rins, pulmão e coração. Na idade escolar têm deficiência de aprendizado, déficit de atenção e memória.
Como não existe uma quantidade de consumo segura, a melhor forma de prevenção dos transtornos, é abstinência total do álcool para todas as mulheres que desejam engravidar e se encontra no período fértil, já que alguns trabalhos mostram que já nos primeiros sete dias de gravidez, o uso do álcool gera transtornos graves ao feto. Se você está grávida e fez uso de bebida alcoólica, converse com o seu médico e/ou o SIAT/BA.
Mulheres, planejar gravidez é a melhor forma de gerar filhos saudáveis!
Consulte o SIAT/BA para mais informações.
Publicação: 21/06/12
Fonte: Equipe SIAT/BA